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De Bem com sua Mente – Com Elaine Ribeiro

Publicado em 9 de agosto de 2017

                                                                                                                              Depressão: O mal deste século?

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Sabemos que nos últimos tempos, depois do stress, não se fala em outra patologia do que a Depressão. Existe a pós-parto, a bipolar (oscilação de humor), a do ninho vazio (quando os filhos saem de casa), após aposentadoria, a proveniente da tensão pré menstrual, a pôr episódios eventuais chamado DAS (Distúrbio Afetivo Sazonal), por luto de qualquer natureza entre outras. Enfim, Depressão é a tristeza que não acaba mais, uma doença que ataca tão progressivamente que a maioria dos que dela sofrem nem percebe que está doente.

Para se ter ideia, de cada dez pessoas que procuram médico pelo menos uma preenche os requisitos para o diagnóstico de depressão. A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presenças de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.

Existe uma série de evidencias que mostra as alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, a dopamina, que estimula o prazer), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o stress pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição que provavelmente é genética.

A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 22%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida. Porém, como dito anteriormente, ela é uma doença e não deve ser confundida com um momento depressivo. Este passa em pouco tempo, por mais que a pessoa seja apática e sem autoestima, identificar-se a doença quando junto com esses sintomas há esquecimento, fadiga constante, redução do raciocínio lógico, interpretação distorcida da realidade, perda de concentração e dores constantes sem um motivo clínico. Falar que está deprimido é totalmente diferente de falar que Tem depressão, o título questiona sua existência, pois, determinadas pesquisas comprovam que as pessoas depressivas foram ao suicídio por conta de crise financeira, relacionamento instável ou cobrança interna e/ou familiar, situações estas que mais causam stress e problemas neurológicos. Para combater esse fenômeno da sociedade moderna, cabe a nós mesmos a enfrentarmos como forma de prevenção, pois estas situações cedo ou tarde vamos nos sujeitar.

Seguem as dicas:

1- Não se culpe, a culpa é a maior barreira da recuperação de uma crise;

2- Adie decisões difíceis quando não estiver bem, peça ajuda ou aguarde quando estiver melhor;

3- Faça atividade física, ela lhe produzirá maior sensação de bem estar;

4- Fale sobre o que sente, a maior causa da enfermidade é mantê-la em segredo;

5- Cuide de sua saúde, faça um check up e verá que quando o corpo está bem melhora muito;

6- Tenha uma rotina diária, a disciplina não deixa lhe tempo pra pensar no problema;

7- Alimente-se bem, o que você come pode afetar o seu cérebro se não conter líquidos ou fibras;

8- Evite drogas e álcool que destroem os neurônios dificultando o poder de raciocinar;

9- Tente dormir bem, a depressão anda de mãos dadas com a insônia;

10- E, não se sobrecarregue, delegue atividades, afaste-se do stress, respire fundo sempre. Não custa caro sentir-se bem e evitar males, todos estamos sujeitos às doenças da mente, mas você tem a possibilidade de não deixa-las invadirem sua vida. Aposte no seu bem

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