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DIABETES, treino seguro e saudável

Publicado em 16 de janeiro de 2018

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Você sabia? Atividade física em continuidade gera o hábito, fazendo os exercícios deixarem de ser sacrifício e viram rotina. Obviamente que dieta deve entrar na conta especialmente quando exagera nas bebidas alcoólicas e nas guloseimas.

A atividade física é benéfica para os diabéticos. Tomando as devidas precauções, esse pessoal não só pode como deve ser mexer. Conheça as modalidades e os cuidados que garantem maior controle sobre o problema.

Para o diabético, Atividade Física funciona como remédio. Durante, o exercício ocorre queda nos níveis de insulina e aumento nos níveis de glucagon no sangue. Essas mudanças ocorrem para contrabalançar o efeito similar à insulina da contração muscular. Enquanto os músculos se contraem durante o exercício, não necessitam de tanta insulina para o transporte de glicose até o interior das células que estão trabalhando. O músculo exercitado pode aumentar em 7 a 20 vezes a absorção de glicose nos primeiros 30 a 40 minutos do exercício, dependendo de sua intensidade.

Além disso, os receptores de insulina ficam mais sensíveis à quantidade menor de insulina presente durante o exercício. Esse aumento na sensibilidade dos receptores à insulina pode prolongar-se por muitas horas depois de terminada a sessão de exercícios, mesmo por até dois dias se o exercício houver tido longa duração e grande intensidade.

Quer outra prova de que sair do sofá tem função terapêutica?

Então sabe-se que o exercício regular reduz em cerca de 30 a 50%, as necessidades de insulina de pessoas com diabetes tipo1 bem controlado. A pessoa com diabete tipo 1 que se exercita regularmente necessitará de doses desse hormônio menores que o normal ou terá de aumentar o consumo de alimentos. Embora a prática de exercício regular leve à diminuição das necessidades de insulina para indivíduos com diabetes tipo1.
A pesquisa revela que diabéticos sedentários tem um gasto financeiro de 63% maior com consultas médicas em comparação com os ativos. Os sedentários também botam mais a mão no bolso para comprar medicamentos.
“Se as pessoas fizessem um programa estruturado de exercícios, acredito que a economia seria ainda mais expressivo.”

É simples entender o porque! Dar tchau ao sedentarismo minimiza o principal tormento na vida do diabético: a sobra de açúcar pelo sangue. Isso porque a prática de exercícios estimula a produção de GLUT4, uma proteína que recolhe a glicose excedente na circulação para finalmente jogá-la dentro da célula. Logo a pessoa precisa de menos insulina para absorver o açúcar.

Pessoas com diabete tipo1 ainda tem muito a ganhar com a prática regular de exercício, por causa do potencial para melhora do condicionamento cardiovascular, diminui a pressão arterial, facilita o emagrecimento, reduz o colesterol, e propõem bem-estar psicológico, bem como pela interação e pela recreação social. É muito comum à preocupaçao com a perda de peso. E, mesmo que a balança não acuse perda de peso, não há motivo para desanimo.
Protocolo e as recomendações de exercícios para diabéticos estão bem estabelecidas.
Então não há motivo para ficar inseguro a primeira coisa é marcar uma consulta com o médico para checar se está tudo em ordem. Depois do aval dele, é importante um profissional de Educação Física com experiências no trato com pessoas que tem diabete.

Mas os cuidados não acabam ai. “Durante os exercícios, é bom medir a Glicemia mais uma vez para garantir que ela não volte a cair demais”.A situação inversa também demanda cuidados. Quando inicia o treino com Glicemia elevada tem que reservar um momento do treino para verifica-la a fim de confirmar que esse valor está no trajeto da descida, se estiver acima de 300mg/dl, melhor não treinar nesse dia.

Algumas dicas importantes:

 Antes de dar inicio a um programa de exercício, a pessoa com diabetes, deve passar por uma detalhada avaliação clínica;
Para evitar hipoglicemia durante ou depois do exercício, deve ser adotado um padrão regular de exercício e de alimentação, com frequentes;
Determinação dos níveis de glicose no sangue para testar a resposta do corpo;
O exercício não deve ser realizado no momento do efeito de pico da insulina;
Devem ser tomados líquidos durante e depois de sua prática para evitar desidratação;
Alimentos à base de carboidratos devem estar prontamente disponíveis durante e depois do exercício;
Monitoração da glicemia antes e depois do exercício.

Para uma vida mais saudável, é necessário criarmos regras com disciplinas e objetivos.
Prática de exercício sem orientação adequadamente faz mal à saúde.

Tereza Vasconcelos

PERSONAL

CREF 1192239-G/SP

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