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O ANO DA VIRADA

Publicado em 6 de janeiro de 2016

A virada do ano como sempre, foi bastante animada. Muitos viajaram, foram a praia, outros ficaram em casa, alguns passaram com a família, ou na igreja, nos hospitais, nas cadeias, enfim, cada um “descarregou suas energias de alguma maneira”. Segundo as estimativas, cerca de “um milhão” de pessoas se reuniu na Avenida Paulista para a despedida de 2015, que para uns “não foi um ano muito bom” e para outros “não vai deixar saudade”. Pela manhã teve a corrida da São Silvestre, com a “ex-moradora de rua” Ana Luísa dos Anjos, de 57 anos, que era uma das mais empolgadas. A corredora profissional Ana Luísa, diz que “aprendeu a correr fugindo da policia”, e a partir da próxima semana, vai disputar quatro provas nos Estados Unidos. Ela completou a maratona em uma hora e nove minutos e sem nem mesmo trocar de roupa, foi direto para a Paulista. O ano de 2016 é bissexto e as estatísticas prometem que será um ano de muitas surpresas. A primeira semana já começou bem movimentada, com as notícias mais variadas, e uma novidade muito interessante, sobre “a tabela periódica que ganhou mais quatro elementos”, que foram descobertos por cientistas no Japão, Rússia e Estados Unidos, e são os primeiros a serem adicionados à tabela desde 2011. O cientista Jan Reedijk, presidente da divisão de química inorgânica da Iupac, afirmou que a comunidade química está ansiosa para ver sua mais querida tabela finalmente ser completada até “a sétima linha”. Alguém pode estar se perguntando, o que isso tem a ver com a entrada do ano? E eu digo que talvez esse fato não tenha nenhuma relevância, mas como estamos entrando em um “novo período”, essa descoberta pode ser de suma importância. Um dos assuntos mais comentados internacionalmente é “a crise no Brasil”. A notícia estampa a primeira capa da tradicional revista britânica “The Economist”, com o título de “Queda do Brasil” e uma foto da presidente Dilma de cabeça baixa. A revista alerta para o “ano desastroso” à frente, e diz que em vez do clima de euforia que seria de se esperar no início de 2016 por causa da realização das Olimpíadas, o Brasil enfrenta “um desastre político e econômico”. As “previsões” não são nada animadoras, pois a crise política e econômica no Brasil está entre os dez maiores riscos para o cenário internacional em 2016, e segundo a consultora Eurásia Group, apesar da presidente Dilma Rousseff estar lutando por sua sobrevivência política, e independente do seu impeachment, neste ano, a crise deve piorar. Se o seu governo sobreviver, as apostas de que haja uma solução para ela não devem ser vistas com otimismo, pois acreditam que a permanência de Dilma no poder, pode levar a uma “paralisia política”. Acreditam que a forma mais limpa de sair da crise seria se a corte do Tribunal Superior Eleitoral comprovar a “fraude nas eleições presidenciais de 2014, e encontrar evidências de financiamento ilegal de campanha, ela pode convocar eleições em 90 dias, e eleger um novo presidente com nova legitimidade política”, mas a própria consultoria não aposta neste cenário, portanto eles acreditam que “2016 será caracterizado por um aprofundamento da crise no Brasil”. Porém, o Brasil não é considerado o único risco para a crise econômica mundial. A fragilidade da aliança entre “EUA e União Europeia”, lidera a lista dos maiores riscos para este ano e promete ter um “impacto global sobre o risco político”. A probabilidade que “a Europa” feche suas fronteiras diante do fluxo de refugiados e a ameaça terrorista está em segundo lugar no ranking. Na terceira posição está o impacto da desaceleração na “China”, seguido pela “ameaça terrorista do Estado Islâmico”. A “Arábia Saudita”, diante de sinais de desestabilização interna, ocupa a quinta posição. O surgimento de “magnatas do setor da tecnologia como atores políticos”, capazes de influenciar decisões internacionais é apontado pela Consultoria para o sexto lugar. O fortalecimento de “líderes imprevisíveis”, como o russo Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, da “Turquia”, ocupa a sétima posição. O Brasil aparece na “oitava posição”, e a nona é também relacionada com a “falta de eleições livres” em muitos dos países emergentes. A situação política na Turquia e o destino de Erdogan completam o ranking. O Mercado piora as previsões para o PIB e inflação em 2016. A soma das empresas brasileiras listadas na Bovespa encerraram 2015 valendo menos do que o Google, e o dólar fecha em alta acima de 4,00 reais. A humanidade se defronta desde já com um desafio do qual não pode mais se esquivar, nem ignorar. A tendência de redução das terras cultiváveis, a escassez de recursos hídricos, a mudança climática de uma forma geral, e a perspectiva do aumento do total da população do planeta em 2050. Como alcançar este volume, e como alimentar tal contingente. O moderno Estado de Israel, com quase 70 anos de existência, devido os recursos hídricos naturais potáveis serem escassos para atender às necessidades do país, tem dedicado a maior parte das últimas décadas a encontrar respostas para esses desafios. Mais de 50% do território israelense é composto por solos áridos e semiáridos, e cerca de 80% da água distribuída em Israel é reciclada. Graças aos avanços tecnológicos e a “osmose reversa”, a dessalinização, repudiada durante décadas, por ser considerado um método caro, surge como alternativa, pois está se tornando mais barata, mais limpa e mais eficiente em termos energéticos e entrou de tal forma na agenda de prioridades nacionais, que Israel abriga hoje a maior usina de seu tipo no mundo, a “Usina de Sorek”, Instalada em um terreno arenoso a 15 quilômetros ao sul de Tel Aviv, e produz 40 bilhões de galões de água potável por ano, o suficiente para cerca de um sexto dos quase oito milhões de israelenses. Atualmente, cerca de 65% das exportações de vegetais de Israel saem do “deserto de Aravá”, no sul do país. Israel surge no cenário internacional como um celeiro de inovação no universo da sustentabilidade, colocando à disposição do mundo as mais avançadas tecnologias. Da irrigação por gotejamento aos pesticidas naturais, as inovações israelenses estão ajudando a alimentar milhares de pessoas em todo o mundo, mas principalmente nos países em desenvolvimento. Isso me chama a atenção para o que diz as profecias bíblicas à respeito de Israel. Por séculos os judeus foram odiados pelo mundo inteiro, e o que mais se ouvia a falar sobre esse país eram as guerras, porém a sua história começa a mudar. As dificuldades que às vezes passamos na vida servem para nos preparar para momentos como esses que estão por vir. Quem vive por fé, não se importa com as “previsões”. Portanto, nós que confiamos em DEUS não devemos ficar preocupados, pois todas as coisas que estão acontecendo é o cumprimento das Escrituras, e enquanto o mundo assiste passivamente o declínio da Babilônia, nós aguardamos “a justiça divina”. Enquanto alguns continuam “lançando suas flores ao mar”, nós já sabemos o que vamos colher, pois certamente serão os melhores frutos que essa terra jamais pode contemplar.
sueli

Texto: Suellen Andrews

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