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‘Política catatônica em contraponto a realidade’

Publicado em 22 de janeiro de 2016

Popularmente, um indivíduo em estado catatônico, é uma pessoa inerte ao que ocorre ao seu redor, indiferente ao mundo exterior, em extrema condição de passividade, presa em seus pensamentos, como se criasse um mundo só para ela. E é exatamente assim, que infelizmente, grande parte da política e dos políticos em nosso país se encontram.

Hoje vivemos uma política indiferente e fora da realidade cotidiana do povo, e a culpa (por mais que não aceitemos) é nossa, sim, é somente nossa! Temos em nossa natureza o hábito de criticar, mas não de se dispor a mudar as coisas como queremos que elas sejam, sempre jogando a “batata quente” para o outro, ou nos desqualificando achando que aquele lá será mais eficiente que nós naquela função de representante da sociedade dentro política.

Quando classificamos a política somente como suja e corrupta (que infelizmente tem se mostrado assim em alguns pontos) muitas vezes só estamos buscando um escape, uma maneira de nos “redimirmos” em nossa consciência da culpa por não nos envolvermos com ela, minguando assim a mudança necessária e que almejamos para nosso meio, com isso, deixamos livre o caminho para que nos governe, pessoas má intencionadas e que dão jus a má fama da política.
Entramos em um ano muito difícil sob o aspecto econômico e social. O Brasil passa por uma crise criada pela ingerência dos governantes e por suas decisões populista, que visava a reeleição, porém catastrófica no aspecto técnico e que refletirá, principalmente, na vida dos mais necessitados, com o aumento do preço de itens e serviços essenciais como gasolina, gás, energia e alimentos.
No entanto, felizmente, podemos começar a mudança de nosso país neste ano de 2016, a começar por nosso município. Temos a nossa frente um importante ano eleitoral, onde escolheremos o gestor de nossa cidade (prefeito) e os representantes que fiscalizarão e legislarão a nosso favor (vereadores).
A população precisa estar atenta aos conchavos políticos desta época, sendo que muitos desses são feitos não por acreditarem em uma mudança real para nossa cidade, mas somente para se perpetuarem no poder, e é aí que devemos de maneira inteligente analisar caso a caso, pessoa a pessoa, grupo a grupo, e depositar ou não nossa confiança nestes, através do nosso voto.
Infelizmente, vivemos num jogo político onde governos deixam a população sofrer nas filas da saúde, comendo o pó das ruas sem asfalto e ao relento de promessas feitas em campanha, e que só serão parcialmente cumpridas no último ano de seu governo, para que assim coincida com o ano eleitoral, e de maneira astuta e perspicaz tentem ludibriar e enganar o máximo de pessoas, buscando assim reconquistar seus votos de confiança.

Não podemos nos submeter a isso, é inaceitável essa “política de migalhas”, de promessas feitas em campanha e só realizadas propositalmente no último ano de seus mandatos, ou a maneira de governar a “pão e circo”, onde se gastam milhões com propagandas e eventos quando muitos morrem por falta de condições mínimas dentro dos hospitais, neste ano temos em nossas mãos o direito e dever de escolher bons governantes e legisladores que estão mais próximos da nossa realidade, e não podemos nos deixar levar por aqueles que estão no poder, mas que só aparecem nas vésperas para querer nossos votos.

Gozaremos de um bom governo em nossa cidade, ou seremos reféns por 4 anos de nossa má escolha…e o poder dessa decisão, está em nossas mãos.

Alexsandro Quadros da Rocha (3)

Texto: Alexsandro Quadros da Rocha, 32 anos é formado em Administração e atualmente, atua como diretor técnico no Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Filiado ao PSDB desde 2008, resolveu participar das atividades políticas por acreditar que ‘só existe real mudança em nossa sociedade, quando nos dispomos a ser a mudança que tanto esperamos nos outros ’. “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”, ressalta ao citar a frase de Martin Luther King.

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