SARCOPENIA E ATIVIDADE FÍSICA
Publicado em 15 de fevereiro de 2018 Basta estar vivo para envelhecer.
MAIS IDADE MENOS MÚSCULOS.
Afinal, que ideia você tem do envelhecimento? Um mar de doenças inevitáveis? Uma sucessão de perdas – saúde, vitalidade, prazer? Esse pensamento faz parte do PASSADO: JÁ NÃO SE ENVELHECE MAIS COMO ANTIGAMENTE. Ou, só envelhece assim quem quer.
O envelhecimento é um processo natural de desenvolvimento caracterizado por diversas alterações físicas metabólicas e cognitivas, incluindo diminuição de massa muscular, força e potência, bem como redução de massa óssea e piora de função cognitiva.
Com o avanço da idade há uma redução de massa muscular é considerada um fenômeno natural ao processo de envelhecimento. Fenômeno conhecido como sarcopenia . entre as mudanças físicas as mais observadas, são o aumento quantidade de gordura corporal, redução do metabolismo. Também acarreta na capacidade funcional de realizar tarefa simples.
Muitos estudos comprovam a eficácia das atividades físicas para auxiliar no tratamento de varias doenças. Exercícios físicos, quando regulares e contínuos, são excelentes complementos e auxiliares terapêuticos ao tratamento. É neste momento que os exercícios físicos assume um papel fundamental para melhoria da saúde e qualidade de vida.
Quando se pratica exercícios, o cérebro é estimulado a produzir e liberar substâncias como a endorfina, considerada um analgésico natural que ajuda a reduzir stress e ansiedade, podendo inclusive funcionar como uma espécie de calmante, gerando uma sensação de bem –estar. Você treina intensamente e recebe mais endorfinas na corrente sanguínea.
Sarcopenia, palavra vem do grego “Pobreza de Carne”, corresponde à perda de massa e força muscular, resultado da falta de equilíbrio biológica e da capacidade do organismo de se adaptar às novas situações de estresse, causando vulnerabilidade fisiológica relacionada à idade.
Definir a sarcopenia com perda progressiva e generalizada de massa e força musculares e a consequência piora do desempenho físico. O maior responsável é o envelhecimento. Entre 20 e 90 anos de idade, pode ocorrer a redução de 50% na massa muscular, pois as fibras que compõem esse tecido diminuem em número, tamanho e qualidade. Quem permanece ativo pode preservar a capacidade muscular e continuar apto a realizar as tarefas do dia a dia até o fim da vida.
Ocorre principalmente em idosos, por mecanismos multifatoriais, e está provavelmente interligada ao estilo de vida, especificamente a fatores como: sedentarismo, aspectos genéticos e metabólicos e dieta inadequada. Para este ultimo caso, ressalta-se o papel do baixo consumo de proteínas, pois mulheres e homens acima de 50 anos consomem menos proteína que a ingestão mínima diária recomendada, pelos médicos e nutricionistas.
Porém, a perda mais acentuada pelo acúmulo dos fatores pode acarretar danos mitocondriais, alteração do sistema imunológico e inflamatório e, consequentemente, afetar o conjunto do sistema orgânico. O acúmulo dessas complicações reduz a capacidade fisiológica da maioria dos sistemas, como o cardiovascular, o respiratório, o neuromuscular e o metabólico. Como resultado, a pessoa torna-se mais propenso a doenças crônicas e aumenta a mortalidade.
A sarcopenia tem grande impacto na saúde, já que, depois da água, o tecido muscular é o mais abundante do corpo humano, equivalente a 40% da massa corporal total.
O cuidado deve ser ainda maior para quem é falsa magra – parece estar com o peso em dia, mas tem muita gordura escondida e pouco músculo. Se nada for feito, a pessoa com esse perfil é uma séria candidata à sarcopenia. A perda da massa magra pode ser tratada por uma equipe formada por médico ( endocrinologista, geriatra, educador físico e uma nutricionista).
Mas é possível tratar ou evitar esse mal com atividade física e balanço calórico positivo, segundo o consenso dos especialistas. A atividade física tem papel fundamental na manutenção da massa muscular ou na redução do ritmo de sua perda.
As chances de desenvolver a sarcopenia são menores entre pessoas que fazem exercícios entre três vezes ou mais por semana constataram os pesquisadores.
Então, aqui vai a dica: quando se pratica exercício, o cérebro é estimulado a produzir e liberar substancias como a endorfina, que ajuda a reduzir stress e ansiedade.
Por outro lado, quem não sai do sofá nem melhora seus hábitos acaba chegando à velhice em pior estado. Alimentação pobre em nutrientes e sedentarismo, são vilões.
Você pode superar esse obstáculos, precisa de FOCO, disciplina e alguns ajustes em seu cotidiano: fazer refeições nos horários certos, não exagerar nos treinos (nem faltar), aliás e até dar ao seu corpo tempo para se recuperar do esforço.
Mas preveni-la é melhor e mais fácil.
Fazer exercícios físicos para cuidar da saúde. Cuidar da saúde para prevenir doenças.
Tereza Vasconcelos
PERSONAL
CREF 1192239-G/SP