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Uma história de cura e fé

Publicado em 11 de novembro de 2015

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Por volta do ano de 2009, recebi uma palavra profética, que dizia assim: Irmã, Lucas 1.37 irá se cumprir em sua vida. “Mas para Deus nada é impossível.”
Em maio do ano de 2011, fiz uma mamografia de rotina, e nada constava.
Em setembro de 2011 um dia ao acordar percebi que minha camisola estava um pouco molhada próxima ao bico da mama direita. E assim sucessivamente durante uma semana um líquido clarinho, que parecia água persistia saindo da mama.
Fui à ginecologista que me informou que eu não desse importância, visto que o líquido era claro mas que para tirar qualquer dúvida eu iria fazer uma ultrassonografia e depois fui encaminhada ao hospital São Francisco para uma mamografia.
Era dezembro já e o líquido que saia era mais espesso e amarelado, tinha que usar absorventes para seios diariamente. Em março de 2012, fiz a biópsia e uma semana depois veio a triste notícia. A médica mastologista me disse “Infelizmente, tenho duas notícias uma boa e outra ruim: A ruim é que vamos ter que fazer mastectomia, ou seja, a retirada total da mama, e a outra notícia é que como o câncer está no começo, há grandes chances de cura.”
Lembrei-me das palavras proféticas e disse “Doutora, Deus me curou!”
Ela assustada disse “Olha, isso é sério! Sei que Deus pode te curar, mas você não crê que Deus deixou os médicos para ajudarem? Muitas mulheres que fugiram do tratamento quando voltaram era tarde demais e morreram”.
Eu disse “Sim, eu creio pois o evangelista Lucas era médico e disse que os possíveis são para os homens e os impossíveis para Deus, eu não vou fugir do tratamento!”

Ela me pediu que passasse com a psicóloga do hospital e foi muito bom. A doutora Thaís me informou sobre pelo menos 15 tipos de câncer diferentes só para a mama, me ajudou a superar a parte emocional e me conscientizou da importância do tratamento e me aconselhou tratar todos os dentes. Isso é uma dica muito importante, pois no caso de ter que fazer quimioterapia ou radioterapia, os dentes cariados são uma porta de entrada para o aparecimento de outras doenças e durante o tratamento os dentes podem enfraquecer mais, só que não é possível tratar, fazer canal ou arrancar. Corri contra o tempo e tratei todos meus dentes em cinco dias.

Nesse tempo aconselhou que o carinho da família faz muita diferença. Eu pedi ao meu marido que orasse todos os dias comigo e fiz uma promessa para Deus, louvar sete hinos da harpa todos os dias até o dia da cirurgia, meu marido foi solidário e mesmo cansado me dava esse apoio.
Chegou o dia temível da cirurgia dia 4 de abril de 2012. Minha irmã Sílvia me acompanhou o tempo todo, orávamos e cantávamos juntas e isso me ajudou estar calma para ir a cirurgia que foi bem sucedida.
Quinze dias depois fui retirar os pontos e saber o resultado do exame anatomopatológico da mama retirada. A médica disse “Elisabeth, infelizmente o câncer é do tipo invasivo, mas cortei um dos seus gânglios linfáticos e o câncer ainda não havia invadido nódulo de limites imprecisos, medindo cerca de 7,2 x4,1 cm. Mas sugere-se a avaliação imunoistoquímica para pesquisa de invasão estromal mamária.
Eu disse: “Viu doutora, falei que Deus iria me curar, ele colocou limites daqui não passa para os gânglios linfáticos e daqui não passa para o pulmão”.
Ela saiu da sala e foi falar com o oncologista para que ele fizesse o exame imunoistoquímica para saber qual tipo de quimioterapia seria usada e quantas radioterapias eu faria.

Quando fiquei sozinha, minhas forças acabaram, chorei muito. Sofri achando que até Deus ficaria triste comigo, pois naquele momento me encontrei muito aflita e com muito medo. Uma amiga querida chamada Ialy me disse: “Não fique assim, se Jesus que era 100% Deus e 100% homem, teve medo suou gotas de sangue enquanto orava, antes de sua morte, pois já sabia o que iria sofrer, você acha que ele não entende o que você está sentindo agora?” Então senti alívio e com isso me alegrei pois entendi que Jesus também sofreu, e sentiu o que senti e ainda morreu, e na sua morte a Bíblia diz que por suas pisaduras fomos sarados.

No dia 5 de maio de 2012, saiu o resultado da imunoistoquímica o oncologista admirado disse: “Mudou!” E eu perguntei: “O que doutor?”
Ele respondeu com os dois resultados nas mãos: “Seu tumor diz aqui que é in situ, quer dizer que não é invasivo e a senhora está totalmente curada. Não sei como, mas às vezes acontece! E a senhora não terá que fazer quimioterapia!”
Alguns dias depois passando pela médica que realiza a avaliação para radioterapia, ela me disse “A senhora não terá que fazer a rádio, pois o tumor era “in situ” e a cirurgia foi feita com margem de segurança de 2,5cm. Está liberada!”

E isso tudo foi um milagre, pois um nódulo cancerígeno com mais de 2cm normalmente já é invasivo, invade os pulmões ou gânglios linfáticos, no caso o que eu tive medindo cerca de 7,2×4,1 cm, o impossível aconteceu, além de Deus mudar o diagnóstico, o nódulo que era grande não invadiu outras áreas do meu corpo.

Alguém pode me perguntar: – Você perdeu uma mama e está sorrindo? E eu ciente do meu milagre digo:
– Perdi uma mama, mas não perdi a vida, essa Deus me devolveu para levar vida à outras vidas!

Depoimento de Elisabeth Zakharov.

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