ENTENDA COMO A VARIAÇÃO DO DÓLAR PODE AFETAR O ORÇAMENTO DOS BRASILEIROS
Publicado em 28 de fevereiro de 2025
Ao contrário do que muitos pensam, as flutuações da moeda americana não afetam apenas quem trabalha diretamente com ela, mas todos os consumidores brasileiros
Em 2025, o dólar americano apresentou variações significativas em relação ao real brasileiro. No início do ano, a cotação estava em torno de R$ 6,18, refletindo uma alta em relação ao fechamento de 2024. Já no final de fevereiro, o dólar estava cotado a aproximadamente R$ 5,70, indicando uma desvalorização acumulada de cerca de 7,69% desde o início do ano. O que muitos não entendem é que a variação do dólar afeta não apenas os que trabalham diretamente com a moeda americana, mas também o dia a dia e o orçamento das famílias brasileiras.
A influência da alta do dólar afeta a saúde, com o aumento do valor dos medicamentos, equipamentos e consequentemente dos planos de saúde; a compra e venda de produtos eletrônicos que dependem de componentes comprados em dólar; a educação com o aumento do preço de materiais importados; o turismo já que com o aumento do dólar, as viagens internacionais se tornam menos viáveis e há um aumento da demanda por destinos nacionais, elevando os preços de pacotes e hospedagens no país e ainda o valor das compras no supermercado já que muitos alimentos e insumos agrícolas são importados ou têm seus preços atrelados ao dólar.
“Movimentos da moeda americana (queda ou elevação) impactam diretamente o custo dos transportes e, consequentemente, dos produtos. Quando os preços dos insumos aumentam, podem gerar um efeito cascata, elevando os preços de uma ampla gama de produtos, incluindo alimentos e combustíveis, impactando o custo de vida da população”, explica o assessor de investimentos da WFlow, Caristhon de Azevedo, pontuando que esse aumento pode contribuir para inflação e consequentemente para aumentar as dívidas das famílias brasileiras.
“Para conter a inflação, o Banco Central do Brasil promove a alta dos juros, que é uma ferramenta da política monetária. Isso faz com que consumidores com sobra de recursos prefiram deixar seu dinheiro aplicado em vez de utilizá-lo para o consumo e isso contém a inflação. Por outro lado, há
uma parcela da população que necessita de crédito para o dia a dia, e juros mais elevados impactam substancialmente seu endividamento”, explica.
Essas flutuações da moeda americana refletem a volatilidade do mercado cambial, influenciada por diversos fatores econômicos e políticos, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Caso o dólar continue a se valorizar nos próximos meses, as expectativas para a economia brasileira são muito negativas.
“Se o dólar continuar subindo, a inflação poderá se manter elevada por mais tempo, corroendo o poder de compra da população; os juros tenderão a ficar elevados por mais tempo, prejudicando a saúde de famílias e empresas; a dívida do governo se elevará de forma mais rápida, reflexo dos juros elevados; investidores internacionais ficarão desconfiados com a situação do país e deixarão de investir aqui, enfim, impactos muito negativos no decorrer do tempo”, comenta, acrescentando que uma das formas de minimizar os impactos da variação da moeda americana é fazer um bom planejamento financeiro, equilibrar gastos e receita e se possível, ter parte do patrimônio dolarizado.
WFLOW
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