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Festas de fim de ano sem reganho de peso

Publicado em 9 de dezembro de 2025

 

 

Consumo mais elevado de comidas e bebidas gera dificuldade para pessoas em tratamento contra a obesidade. Endocrinologista reúne condutas cientificamente eficazes para que não haja aumento de peso

Tratamentos que dependem de mudanças de comportamento importantes acabam ficando fragilizados em momentos de clima de festas, celebrações e férias, como o fim do ano que se aproxima. Quem trata obesidade sabe que as festividades trazem não só a dificuldade na manutenção da dieta, como o medo de reganho do peso perdido ao longo do ano.

Dra. Tassiane Alvarenga, Endocrinologista e Metabologista pela USP, comenta que a recomendação envolve priorizar escolhas conscientes sem recorrer a privações extremas, um ponto sutil de difícil alcance e manutenção. “São desafios específicos para manter o equilíbrio entre a celebração e a saúde”, reconhece ela.

A endocrinologista aponta para a conduta realista como algo sadio. “É fundamental reconhecer a complexidade dessas ocasiões e adotar estratégias com chances grandes de serem cumpridas, por isso incentivo a moderação em vez da restrição total”, pondera. Nesse quesito, ela aposta no combo refeições equilibradas com proteínas magras, vegetais e carboidratos associadas à prática regular de atividade física, “mesmo durante os dias festivos”, reforça a especialista, lembrando que a prática desempenha um papel significativo no controle de peso nesses momentos também.

 

Comer bem e se exercitar é a receita que não falha. Mas, para quem está em busca de um norte mais direcionado para esses dias atípicos, a Dra. Tassiane compartilha o desenho de uma estratégia possível:

1. Controle Inteligente das Porções: Optar por porções menores e saborear cada mordida permite desfrutar dos prazeres culinários das festas sem comprometer o progresso no tratamento.

2. Escolhas Conscientes de Alimentos: Priorizar opções ricas em nutrientes, como proteínas magras, vegetais e carboidratos complexos oferece saciedade e nutrição, sem excesso de calorias.

3. Substituições Inteligentes: Escolher versões integrais de alimentos e bebidas contribui para a redução da ingestão calórica sem sacrificar o prazer gastronômico.

4. Atividade Física Incorporada nas Celebrações: Integrar atividades físicas nesses dias, como uma caminhada após as refeições festivas, não apenas queima calorias, mas também promove uma sensação de bem-estar.

5. Hidratação Adequada: Além de auxiliar na sensação de saciedade, a água é uma escolha de bebida que não contribui para o excesso de calorias.

6. Planejamento Antecipado: Antecipar o plano de refeições que fará nas festas permite a escolha consciente de alimentos, evitando impulsos alimentares e ajudando a manter o foco nas metas individuais.

“Estar atento aos sinais de saciedade é uma prática eficaz para evitar excessos”, aconselha a médica. Ela defende que esse compilado de medidas promove não apenas a celebração, mas também o cuidado contínuo com a saúde.

 

Dra. Tassiane Alvarenga – ENDOCRINOLOGISTA E METABOLOGISTA

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU;
Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
Residência Médica em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM USP);
Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia- SBEM;
Membro da Endocrine Society, SBEM e ABESO;
Faz parte do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Passos.
Sobrepeso e Obesidade. Compulsão Alimentar e Ansiedade;
Obesidade Infantil;
Diabetes Mellitus e Pré Diabetes: Controle da glicemia e prevenção de complicações como Retinopatia , Neuropatia , Nefropatia , Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Dislipidemias ( Colesterol);
Doenças da tireoide ( Hipo e Hipertireoidismo, Nódulos na Tireóide);
Osteopenia e Osteoporose;
Seguimento pré e pós operatórios de cirurgia bariátrica;
Check-up e Avaliação de rotina;
Baixa Estatura;
Distúrbios da Menstruação, Distúrbios da Puberdade, Crescimento e Desenvolvimento sexual;
Síndrome dos Ovários Policísticos;
Reposição hormonal na Menopausa e Andropausa.

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