SELIC, em ritmo de Queda

O corte de 1 ponto percentual da taxa Selic, nesta quarta feira, 31 de Maio, traz grandes reflexos para a economia e para o bolso do trabalhador saindo de 11,25% indo para 10,25%. Sendo este o sexto corte consecutivo nas taxas, o Copom (Comitê de Política Monetária) na tarde de ontem, fez com que a taxa tivesse o seu menor nível em um período de três anos seguidos sem queda.

Tal corte foi tão grande que os especialistas da área de economia não acreditam que chegaria a ser de 1 ponto, para alguns economistas que acreditam que seria somente um corte de menor potencial de 0,25% ao ano. Para o Comitê esse corte foi influenciado pelas incertezas de mercado e do cenário político, na qual trazem influencias para a economia de muita incerteza e muita duvida.

Para próxima reunião o Banco Central já prevê mais um corte, no entanto, deve se ainda ser avaliado o ritmo da economia. Sendo avaliada a evolução da atividade econômica, balanço de riscos, possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e da inflação.

Com as delações dos donos da JBS, era duvidoso o ritmo de queda da Taxa Selic, o mercado financeiro acreditava que a queda seria ainda maior, antes mesmo das delações, pois o mercado mostrava um ritmo de aquecimento, mesmo que fosse um aquecimento tímido. Acreditava se que fosse uma queda de 1,25%, indo direto para 10%
E nesta quinta feira, 1 de Junho, o Governo irá anunciar como está o PIB do primeiro trimestre do ano. E com a inflação em queda e mantida sob controle, não haverá o porque do BC não cair a Taxa Selic, outra novidade boa foi a meta atingida do IPCA, que nos últimos 12 meses fechou em 4,08, na qual a meta era de 4,25 taxa essa que não é atingida em sete anos.

De acordo com o boletim da Agencia Focus, seus economistas acreditam que o IPCA deverá fechar o ano com um leve aumento, sendo que a meta do Governo está em 4,5% com 1,5 para cima ou para baixo. Os economistas ainda deixaram expectativas para o ano de 2018, meta de Inflação 4,40% e a Selic feche o ano e se mantenha o ano de 2018 em 8,5%.

Por Corifeu Alberto

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