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A RELIGIOSIDADE PRESENTE NA OBRA DE LUIZ BHITTENCOURT

Publicado em 23 de agosto de 2021

 

 

 

Luiz Bhittencourt é um artista renomado não só no Vale do Paraíba, mas também nacionalmente e fora do país. Ele possui obras em mais de 20 países e também obras vendidas por todo o país por arquitetos nacionais que a divulgam em todo o Brasil.

Os títulos mais conhecidos são: Bento Santo / Santa Ceia, Traição de Judas / Santa Ceia, Cálice de Ouro / Santa Ceia Gore / Consolador / Santa Ceia, Cálice de Luz / Santa Ceia, Cálice de Sangue.

Para os críticos, Luiz remove todas as referências aos seus arabescos, motivos arquitetônicos, arcos entrelaçados, ferraduras e caprichos de arte medieval. Recorre a pintura como em um ato desesperado de experiência interior, de introspecção e de espiritualidade. Os rostos são representados através de uma perspectiva de vida e não de sono ou de contemplação. Talvez em uma tentativa de tirar o homem da sua inercia quotidiana da sua indiferença face ao essencial da vida.

Na obra Santas Ceias da série CONSAGRADOS, vemos como a arte é desta forma uma expressão da alma, e a alma fala de tudo aquilo que é humano. Fala também sobre as mais basais das atividades que sustentam o homem, como sentar-se à mesa e dividir o pão. O artista conta com cores a temperatura da esperança, em traços a contundência abjeta da traição e o enlevo da liberdade, conta em formas o acalento da partilha entre os povos e o isolamento dos que fogem da guerra.

 

Já na exposição no Museu de Arte Sacra de São Paulo, “A Última Ceia”com telas do artista plástico Luiz Bhittencourt cuja obra se caracteriza por uma intensa busca da Fé sob várias formas, mantendo sempre como horizonte a busca de Deus. São obras do final de uma fase de sua vida em que ainda como postulante a ser ordenado monge no Mosteiro de São Bento tentava definir seu melhor caminho para falar de Deus, como religioso ou como artista plástico.

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