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Bumbum de ouro: 5 alterações que comprometem a beleza da região e como tratá-los

Publicado em 9 de fevereiro de 2022

 

Gordura localizada, falta de volume, contorno indefinido, celulite e estrias são problemas comuns na região. Médicos explicam o que pode ser feito para tratar as alterações
Bumbum

 A região dos glúteos é, para muitos, um sinônimo de beleza e sensualidade, por complementar a silhueta corporal. Mas como conquistar o bumbum dos sonhos? “Antes de tudo, devemos lembrar que não existe um bumbum perfeito, o que existem são ideais de beleza que não precisam, necessariamente, serem seguidos, afinal, cada uma de nós possui uma genética própria e um padrão de corpo individual. O importante então é obtermos a nossa melhor versão, tratando aquelas alterações que nos causam desconforto estético para melhorar a autoestima e o bem-estar, mas sem tentar se encaixar em um padrão de beleza pré-estabelecido”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A questão é que há uma série de alterações estéticas que podem prejudicar a aparência dos glúteos e causar desconforto, incluindo desde falta de volume até o surgimento de celulite, com cada uma delas possuindo causas e tratamentos específicos. “Logo, não existe um único procedimento milagroso capaz de tratar todas as alterações nos glúteos. O tratamento então deve ser individualizado e personalizado para endereçar as reclamações de cada paciente”, diz a médica. Abaixo, para ajudar aqueles que desejam apresentar um bumbum radiante, listamos abaixo as principais maneiras de se combater as alterações estéticas mais comuns no bumbum:

GORDURA LOCALIZADA: Por influência genética e maus hábitos, a gordura localizada pode se instalar de forma mais intensa na região dos glúteos. E para tratar, além dos bons hábitos, a criolipólise pode ajudar. “As pessoas têm procurado por procedimentos menos invasivos que não necessitem de repouso para poderem retomar suas atividades de rotina. E a criolipólise é um deles, já que o paciente pode voltar imediatamente às atividades”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A tecnologia CoolSculpting é baseada na ação do frio. “O congelamento das células gordurosas, que são muito mais sensíveis às baixas temperaturas do que os tecidos ao redor e as camadas da pele subjacentes, promove essa redução de medidas e melhora do contorno corporal. Após a sessão, que dura em média uma hora, o processo fisiológico de perda ocorre naturalmente pela eliminação progressiva das células de gordura que sofreram apoptose, ou seja, autodestruição por terem sido submetidas ao congelamento focado e controlado pela tecnologia utilizada no aparelho, porém sem causar queimaduras, úlceras ou danos ao tecido cutâneo da região tratada”, explica o médico. Os resultados, que costumam ser uma redução de até 25% da camada de gordura da região tratada, são alcançados em até dois meses.

 

FALTA DE VOLUME: O volume do bumbum está diretamente relacionado à musculatura. “A principal causa do bumbum caído e achatado é a falta de tonificação dos músculos. Dessa forma, para aumentar o volume de toda a região, é importante apostar na hipertrofia da musculatura glútea. O problema é que a capacidade de hipertrofia da musculatura de cada um de nós é diferente, variando muito conforme a genética. Enquanto algumas pessoas conseguem resultados fantásticos com um pouco de atividade física, outras se matam na academia sem enxergar nenhum aumento visível dos glúteos”, afirma a cirurgiã plástica. Felizmente, existem tratamentos capazes de contornar a situação e melhorar a tonificação dos músculos, como é o caso da tecnologia HI-EMT (Treinamento Eletromagnético Muscular de Alta Intensidade). “Ela simula um treino completo da academia com muito mais intensidade e sem dor, ultrapassando todas as camadas da pele e gordura para atuar diretamente na musculatura, contraindo-a. Com isso, o tecido muscular sofre uma remodelação do interior da estrutura, resultando em hipertrofia e estímulo do tônus, além da queima de gordura. O resultado é a tonificação da musculatura do glúteo em apenas 30 minutos, com a região tornando-se mais definida e empinada”, destaca a cirurgiã.

 

CONTORNO INDEFINIDO: Além da musculatura, a presença de flacidez da pele e gordura localizada na região dos glúteos também são causas importantes do bumbum caído, prejudicando significativamente a definição do contorno da região. Nesse caso, a associação de tecnologias é fundamental, segundo o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é o tratamento corporal que promove lifting e contorno dos glúteos de forma 100% não invasiva, conseguido por meio da associação do campo eletromagnético T Sculptor com o ultrassom microfocado Ultraction 3D. “O tratamento tem por objetivo a elevação e contorno dos glúteos, melhora da flacidez muscular e da pele. O protocolo é feito da seguinte forma: duas sessões semanais do T Sculptor, que promove 30 mil contrações supramáximas do glúteo a cada meia hora, promovendo a hipertrofia muscular e o redesenho da musculatura; e o ultrassom microfocado mensal 3.0mm, que irá promover a contração da pele e melhora do contorno”, diz o médico. “A associação é benéfica, pois o campo eletromagnético trabalha os músculos enquanto o ultrassom microfocado age nas fibras elásticas da derme. Após dois meses, os glúteos estarão elevados e arredondados. É possível notar também melhora da celulite”, conta o Dr. Abdo.

 

CELULITE: A celulite é uma das reclamações mais comuns quando o assunto são os glúteos, já que afeta 95% das mulheres. “A celulite nada mais é que uma alteração do tecido de gordura, que é flácido e necessita da presença das fibras de colágeno para permanecer no lugar. Logo, quando não há essa sustentação, ocorre uma irregularidade do tecido adiposo, causando na pele o temido aspecto de casca de laranja da celulite”, explica a Dra. Beatriz. O tratamento desse tipo de alteração varia muito conforme a gravidade do quadro. Por exemplo, a celulite de grau 1, que surge apenas quando a pele é comprimida, pode ser resolvida por meio de orientações alimentares adequadas e o uso de cremes. “Já em casos de celulite de grau 2, quando pequenas ondulações aparecem espontaneamente, podemos apostar em uma série de procedimentos no consultório, incluindo os bioestimuladores de colágeno, que promovem uma reorganização dos septos fibrosos responsáveis por sustentarem a pele sobre o tecido adiposo, a radiofrequência, capaz de eliminar as células de gordura, e a drenagem linfática, que consegue eliminar as toxinas e o líquido em excesso que se acumulam entre as células de gordura para melhorar o aspecto da celulite”, destaca a médica. “Já em casos mais graves, como a celulite de grau 3, em que os nódulos da celulite são claramente perceptíveis, pode ser necessário romper cirurgicamente as traves fibrosas e até mesmo realizar microenxertos de gordura para preencher as depressões.”

 

ESTRIAS: A região dos glúteos também concentra muitas estrias. “O que provoca a estria é uma distensão, além da capacidade da pele – de forma prolongada. Com a hipertrofia ou com o efeito sanfona, a pele ganha volume e fica distendida por muito tempo, o que pode provocar estrias”, conta o Dr. Abdo. Para tratar, Eletroderme é uma radiofrequência microagulhada com excelentes resultados para estrias. No método, as agulhas ultrapassam a epiderme, emitindo ondas eletromagnéticas apenas nas camadas mais profundas da pele, preservando a superfície. Isso faz com que a temperatura da derme chegue até a 70ºC, estimulando a produção de colágeno e refazendo as fibras rompidas, explica o médico. “A ação do microagulhamento robótico provoca o estímulo da regeneração celular por meio do processo de cicatrização, a proliferação de células-tronco e estímulo da síntese de elastina, da neocolagênese (produção de colágeno) e angiogênese (proliferação de vasos sanquíneos)”, completa. São necessárias, em média, quatro sessões com intervalos mensais.

 

O problema é que, em muitos casos, as reclamações descritas acima aparecem juntas. Felizmente, nesses casos, é possível apostar nos protocolos para promover um tratamento global das alterações que surgem nos glúteos. “Com os protocolos, conseguimos individualizar o tratamento para endereçar diferentes reclamações do paciente de uma vez, combinando procedimentos diversos que atuam sinergicamente para resgatarem a forma, o volume e a qualidade da pele dos glúteos”, diz a Dra. Beatriz. Por fim, a médica lembra que, para potencializar e manter os resultados alcançados com os procedimentos, é fundamental combiná-los à adoção de um estilo de vida saudável, alimentando-se bem, ingerindo bastante água e praticando exercícios físicos.

 

FONTES:

*DR. ABDO SALOMÃO JR: Doutor em Dermatologia pela USP (Universidade de São Paulo). É sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Membro da American Academy of Dermatology (AAD), Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia e do Colégio Ibero Latino Americano de Dermatologia. Professor universitário, Dr. Abdo Salomão Jr. ministra aulas nos principais congressos nacionais da especialidade. Além disso, já deu aulas na Austrália, Itália e Coréia do Sul. É uma referência em conhecimento de lasers e tecnologias para fins dermatológicos e estéticos. Diretor da Clínica Dermatológica Abdo Salomão Junior.

*DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. Instagram: @drabeatrizlassance

*DR. PAOLO RUBEZ: Cirurgião plástico formado pela UNIFESP, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS), Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. O médico tem 7 Observerships com o Dr. Bahman Guyuron em Cirurgias Plásticas Faciais, em Cleveland – EUA.. Instagram: @drpaolorubez

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