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Camilla Juliana: um olhar humanizado para o Direito de Família

Publicado em 18 de agosto de 2020

 

 

 

Mais do que nunca, é preciso ter empatia no cotidiano na busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Quando esse olhar atencioso para o próximo é trabalhado em profissões extremamente importantes e representativas, como o Direito, há um fôlego de esperança no amanhã. E, com esse exercício de humanização, podemos destacar a carreira da advogada Camilla Juliana.

 

Graduada na Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) e com aproximadamente 20 anos de atuação em advocacia na região do Vale do Paraíba, há cerca de três anos, Camilla encontrou um propósito maior dentro da profissão: o Direito de Família.

 

Essa área do direito estabelece e regula as normas da convivência familiar, contendo regras que abrangem organização, estrutura e proteção da família. Porém, com a seriedade, experiência e respeito adquiridos ao longo dos anos de profissão, Camilla carrega um diferencial: a mediação dos conflitos com um olhar mais humanizado para as relações.

 

“O meu intuito não é apenas resolver um processo e ir embora. É também reconstruir as relações. As partes precisam sair dos seus casos no mínimo, respeitando o passado e as histórias de vida que já foram compartilhadas”, compartilha a advogada.

 

Camilla afirma também que os sentimentos das partes envolvidas influenciam diretamente no desenrolar do processo. E, todo esse entendimento, foi construído também por meio de muito estudo. A advogada tem a psicologia como aliada no seu trabalho e os cursos e formações a auxiliaram na utilização de uma cultura da paz e de uma linguagem não combativa.

 

“A psicologia auxilia muito no meu trabalho. A aplicação fria das leis no Direito de Família engessa e não reconhece as dores e os desdobramentos de todos os problemas familiares. Em todos os casos é extremamente importante que todas as partes dialoguem”, pontua.

 

Em uma profissão extremamente masculina e onde as ideias inovadoras sofrem resistência, a advogada muda, todos os dias, o paradigma que “advogado bom, é advogado bom de briga”. Segundo ela, esse é um pensamento retrógrado que não agrega valor no exercício do Direito.

 

“O advogado bom é um advogado que consegue mediar o conflito. No Direito de Família, sobretudo, o que a gente mais precisa é diálogo e compreensão. Afinal de contas, quem é melhor do que o próprio casal para definir o regime de guarda e visita dos filhos? E quem é melhor do que o casal para definir as prioridades no momento de repartir os bens? Em um processo sem diálogo, as partes sempre sairão descontentes”, diz.

 

 

 

Na organização do seu escritório do Jardim Aquários, em São José dos Campos, a primeira aquisição de Camilla, foi uma mesa redonda. “Eu quero que as partes não se sentem uma frente à outra, mas sim, lado a lado”.

 

E claro, com esse olhar de empatia para o próximo, a advogada que é natural de Campos do Jordão, esposa e mãe de dois filhos, não deixa de reforçar o papel da mulher na sociedade. “Uma mulher ciente dos seus direitos é aquela que consegue conciliar todos os papéis que ela deseja desempenhar, ainda ter um momento de cuidado consigo mesmo e com sua espiritualidade”.

 

Por fim, Camilla ressalta que todos nós, em meio às injustiças ainda vividas, deveríamos olhar mais para o próximo. “Nós temos que nos importar com o outro, temos que ter compaixão e sentir a dor do outro. Não precisa ir muito longe, pessoas próximas de nós sempre estão precisando”, conclui.

Fotos : Esquadrão do Click

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