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Em plena pandemia, financiamento de veículos tem alta de 9%

Publicado em 22 de fevereiro de 2021

 

 

 

Entre as vantagens da modalidade encontram-se parcelas acessíveis e posse imediata do automóvel

Ter um automóvel na garagem é o sonho de muitas pessoas, no entanto, sua aquisição não é nada barata. Não é à toa que boa parte dos brasileiros recorrem para o financiamento. De acordo com a B3, as vendas financiadas de veículos em janeiro de 2020 somaram 534 mil unidades. Um crescimento de 9% em relação ao mesmo período anterior.

Esse é o maior volume de financiamento para o mês desde 2014, quando foram vendidos a crédito 557 mil veículos. Para computar os números, a B3 (bolsa de valores brasileira), opera a base integrada de dados que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos oferecidos como garantia em operações de crédito.

Na prática, a modalidade traz vantagens como parcelas acessíveis, posse imediata do automóvel assim que fecha o contrato e a opção de antecipar as parcelas para pagar menos. Além disso, com a taxa Selic baixa – em torno de 2% -, o custo de pegar dinheiro emprestado está ainda menor.

Segundo Emerson Leite, Diretor de Negócios da CooperEmb (Cooperativas de Crédito são Instituições Financeiras sem fins lucrativos) mesmo que a pessoa tenha a possibilidade de adquirir o bem à vista, muitas vezes a melhor opção é o financiamento. Uma vez que o principal reflexo por quem opta por usar o dinheiro guardado é a descapitalização. “O pagamento à vista só vale a pena quando existe um desconto pelo menos de 10% e não comprometa a reserva emergencial”.

“Imprevistos podem acontecer, e você pode precisar de verba para arcar com alguma urgência como medicamentos por exemplo. Além do mais, ter um carro envolve outros gastos. Por isso, você precisa deixar uma reserva para pagar a documentação, o seguro e outras despesas”, finalizou.

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