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Entrevista – Ademir Ribeiro

Publicado em 19 de fevereiro de 2021

 

 

 

Ademir da Silva Ribeiro Júnior, o querido Ademir Ribeiro, como conhecemos, tem uma presença diária marcada nas nossas casas. O editor e apresentador da TV Vanguarda é um dos jornalistas mais respeitados da região. E já por alguns anos, informa os telespectadores com muito profissionalismo e simpatia.

Relembrando sua trajetória profissional, Ademir nos conta que escolheu o jornalismo durante o período de provas para faculdades, ainda na adolescência. “Sempre gostei muito de jornalismo esportivo. Minha mãe assinava o jornal O Globo e eu era um dos primeiros a correr atrás do jornal para me atualizar sobre meu time do coração, o Vasco da Gama. No entanto, já durante a faculdade, fui conhecendo outros caminhos no jornalismo”, compartilha. Ademir fez estágios no Jornal da PUC, na TV PUC e na Globonews, quando morava no Rio de Janeiro. E lá, foi quando a paixão por televisão falou mais alto, por volta do ano 2001.

Em 2003, o profissional foi convidado para trabalhar na TV Vanguarda, quando a emissora estava inaugurando a TV em Taubaté. Nessa época, ele atuou como produtor e editor na Globonews, no Rio de Janeiro. Mas, decidiu mudar os caminhos e vir definitivamente para o Vale do Paraíba. “Fui morar sozinho em Taubaté, quando tinha 22 anos. Fui repórter, editor, apresentador, até que me mudei para São José dos Campos em 2006. Também trabalhei como repórter por alguns anos até me tornar apresentador oficial do Jornal Vanguarda”, disse.

De lá para cá, a imprensa tem evoluído constantemente. Quando abordado sobre o assunto, Ademir pontua que o mundo vem passando por muitas transformações e, que, a imprensa também está se adequando às essas mudanças. Porém, a missão principal da imprensa que é informar, não deve mudar nunca. “A imprensa é feita por seres humanos, ela pode errar e pode ser questionada. Mas isso não diminui a sua importância em contar aquilo que se quer esconder, em informar aquilo que precisa ser informado, mesmo que desagrade a alguns. O que a imprensa não pode jamais esquecer é de se manter no caminho da ética. Jornalistas precisam descobrir a verdade e contá-la, por amor à verdade”, ressalta.

Ademir ainda compartilha que se tornar editor-chefe do Jornal Vanguarda o ensina muito, pois precisa aprender a lidar com as dificuldades diárias para manter o jornal atraente.

E, entre tantos anos de jornalismo, ele destaca como momentos marcantes uma reportagem sobre uma forte chuva provocou um deslizamento de terra no bairro Rio Comprido, entre São José dos Campos e Jacareí. “Algumas pessoas morreram e eu acompanhei de perto o resgate de uma sobrevivente que ficou debaixo dos escombros. Aquela situação, de ver uma pessoa presa, impotente, dependendo da dedicação e da solidariedade de quem tentava salvá-la, me ensinou muito. A lição de que quase nada está sob o nosso controle nos faz perceber que o que realmente importa é como lidamos com as situações”, relembra.

Atrás das telinhas

Ao conversar sobre vida pessoal, o jornalista não esconde o amor ao falar sobre sua família. “Família é o foco, é a missão, é o ar que respiro. Se o trabalho nos dignifica, a família nos completa. Minha esposa e meus filhos são a maior realização da minha vida. Sempre sonhei em construir uma família e caminhar ao lado dela ao longo da nossa jornada nesse mundo. Viajar junto é sempre mais divertido”.

E falando sobre viagem, entre as já realizadas, Ademir destaca a visita à Europa. “Quando conheci a Europa pela primeira vez. Fiquei apaixonado pela Espanha e por Portugal. Amo os hábitos alimentares, a civilidade e a educação dos europeus”.

Sobre aproveitar o tempo de lazer, o jornalista disse que já iniciou algumas práticas esportivas e parou. Hoje, sua paixão é andar de bicicleta. “Pedalar e sentir a natureza, o ar livre, isso é muito bom”.

Por fim, pedimos para que Ademir deixasse uma mensagem para as pessoas nesse início de ano. O jornalista reforçou ações pacíficas e de gratidão. “O mundo está reativo demais, com pessoas brigando demais, por qualquer divergência ou discordância. Discute-se por tudo, amizades se desfazem por tão pouco. As famílias se dividem por bobagens. Se queremos tanto a “paz mundial”, precisamos cultivá-la em nossas pequenas vidas, na nossa rotina. Sempre que não reagimos de forma negativa àquilo que nos faz mal, a recompensa é enorme. A paz brota em nossa alma. E aí, por fim, fica o sentimento de gratidão. A cada instante da vida que trocamos o reclamar pelo agradecer, caminhamos para uma sensação enorme de felicidade”, conclui.

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