O PAPEL DO EXERCÍCIO NO ESTRESSE

Não há como negar que o estresse é um problema dos tempos modernos. Vivemos constantemente no corre-corre, os horários desrespeitados, perdemos horas de sono, alimentamos-nos mal e não reservamos tempo para praticar alguma atividade física. O resultado não pode ser outro, o tão popularizado estresse.

Hoje vivemos num mundo que tem fontes múltiplas de estresse. As mudanças econômicas, sociais e tecnológicas, pela quais a sociedade tem passado nas últimas décadas, atingem substancialmente a vida dos homens e mulheres, individual e coletivamente.

O estresse dá sinais como cansaço, irritação, além de sono não reparador e baixa energia para realizar as atividades cotidianas.

É preciso ficar atento quando a pessoa não consegue equilibrar o tempo entre trabalho, estudo, casa, atividade física e lazer, tendo seu contentamento com a vida diminuindo e sentido que sua rotina está monótona.

Quem passa por esses sintomas não consegue percebê-los, tamanho o envolvimento com seu ciclo estressante.
Um estresse pode levar a outro, tornando o dia a dia do indivíduo bastante desconfortável comprometendo o rendimento nas atividades profissionais e afetando sua vida pessoal.

Por exemplo: o estresse físico pode contribuir para o estresse psicossocial ou ainda, o estresse de frustração poderá ocasionar estresse físico assim por diante.

Felizmente existe uma série de possibilidades para aliviar a pressão antes mesmo de os sintomas aparecerem, que oferecem alternativas não apenas na administração, mas na prevenção do estresse.

Doenças relacionadas ao estresse:

O estresse diário em uma fórmula um quanto perigoso à saúde humana, pois pode causar ou piorar a obesidade, doenças cardíacas como hipertensão e arritmias, diabetes, alergias, infecções, asma, bronquite, enxaqueca, problemas de tiroide, disfunções sexuais, problemas de pele, desordens gastrointestinais e fragilização dos ossos.
Pode levar ainda a problema como depressão, prejuízos cognitivos, perde de memória e transtorno do pânico e outros.

O que você pode fazer para administrar o seu estresse:

Algumas mudanças simples, como mudar a rotina, nos hábitos, incluir mais horas de sono, pode fazer toda a diferença em relação à manutenção da saúde. Embora as atividades físicas ofereçam importantes efeitos na mente, consequência da liberação de neurotransmissores que provocam bem-estar (endorfinas).

O cérebro libera e regula uma série de substâncias químicas capazes de controlar emoções como afeto, alegria, raiva e angústia.

A atividade física regular diminui os níveis dos hormônios de estresse no sangue, aumenta a autoestima, ajuda a regular funções respiratórias e circulatórias, auxilia no equilíbrio do sono e tem efeito relaxante, o que ameniza a tensão muscular.

Pesquisas já apontaram que o exercício físico pode ser um componente efetivo de gerenciamento de estresse, como não só diminui os efeitos do estresse que já esta instalado, como também preparam o organismo para enfrentá-lo em situações estressantes futuras.

O estresse você pode aprender a dosá-lo, na rotina da sua vida.

Quais atividades:

Entre as estratégias corporais, encontramos as atividades físicas como exemplos, podemos citar a caminhada, a corrida, o ciclismo, a dança, a natação, as artes marciais entre outras.

A atividade, a ser escolhida depende, dentre outros fatores, da aptidão física, sobretudo do prazer que ela irá proporcionar aos praticantes. É necessário que a prática seja realizada de forma variada e divertida, havendo envolvimento social e emocional para que possa produzir reais benefícios à saúde física e mental dos praticantes.
Do ponto de vista bilógico, os seres humanos são organismo que tem como característica a capacidade de se movimentar. Nosso corpo não foi projetado para ficar parado, no entanto, o estilo de vida moderno força aquisição de uma série de hábitos que vão contra a nossa natureza.

O importante é que esse momento seja prazeroso e não lembre das situações estressantes.

Bons treinos.
TEREZA VASCONCELOS PERSONAL
Cref 119239_G/SP

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