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Por que a gordura dos flancos é mais resistente à dieta e aos exercícios?

Publicado em 4 de agosto de 2022

 

 

Esteticamente, gordura nos flancos atrapalha a definição da silhueta e do bumbum, além de deixar a cintura mais larga. Essa é uma região que, no geral, acumula mais gordura como uma reserva de energia. Médica explica como tratar
gordura nos flancos

 Geralmente homens e mulheres que tentam afinar a cintura e definir melhor a silhueta corporal esbarram em um obstáculo difícil de ser eliminado: a gordura nos flancos. Resistente, esse tipo de gordura localizada é um dos mais ‘teimosos’ do corpo. “Isso atrapalha muito a definição da cintura e do bumbum. O corpo utiliza essa gordura como fonte de energia apenas como última opção”, explica a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS. “Portanto, essa gordura localizada tende a permanecer mesmo com dieta e exercício físico. Por isso, é necessário aumentar o gasto calórico e associar procedimentos. Gosto muito do resultado da aplicação de substâncias redutoras de células de gordura em flancos. É uma região onde a densidade de gordura é grande, portanto pode ser necessário mais de uma sessão, dependendo do caso até três ou quatro”, acrescenta a médica.

 

De acordo com a Dra. Cláudia Merlo, muitas pessoas notam que a associação da dieta com o exercício físico até promove uma redução da gordura localizada, mas não uma eliminação completa. “Essa gordura é mais resistente. Alguns exercícios do tipo HIIT, ou treino intervalo de alta intensidade, são mais eficientes para eliminá-la, mas há casos em que é necessário a ajuda de procedimentos estéticos”, afirma. “Mas é importante que esses tratamentos sejam realizados por profissionais médicos. Existem diferentes protocolos e formas de aplicação no que diz respeito às substâncias redutoras de células de gordura e se elas forem aplicadas em profundidade errada, isso pode gerar uma complicação”, reforça a médica.

O tratamento consiste na aplicação subcutânea (na camada de gordura) de medicamentos que causam degradação na molécula de gordura. “Elas também causam um processo inflamatório. No momento da aplicação, o paciente não sente dor, não é necessário usar anestesia nem mesmo pomadas. Mas com a inflamação gerada, a dor vem no primeiro dia, juntamente com sintomas de calor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação”, ressalta a Dra. Cláudia Merlo. “As regiões em que os pacientes relatam maior nível de dor é nos braços e nas costas. Mas depois de um dia fica com uma dor só ao apalpar o local tratado”, diz.

É importante enfatizar que esses ativos agem somente no local aplicado, aumentando o metabolismo local e reduzindo significativamente a gordura naquela região. “Portanto, não vai aumentar o colesterol ou gordura no fígado; essa gordura localizada será eliminada pelo sistema linfático e aos poucos será utilizada como fonte de energia”, explica a Dra. Cláudia. Não há contraindicação para o procedimento.

Uma estratégia adicional seria melhorar o ganho de massa magra e aumentar o gasto energético por meio de tecnologias como o CMSlim realizado em sessões de apenas 30 minutos. “Enquanto o dispositivo executa mais de 20 mil abdominais, é como se o paciente estivesse treinando, mas de uma forma sem cansaço e sem dor. A tecnologia passa por todas as camadas da pele e da gordura e estimula diretamente o músculo por meio de contrações contínuas e intensas”, afirma a Dra. Cláudia. Exposto às contrações, o tecido muscular responde com remodelação do interior da estrutura, resultando em hipertrofia muscular e estímulo do tônus, além da queima de gordura. “De qualquer maneira, os exercícios físicos e a dieta são fundamentais e devem fazer parte da rotina, além de potencializar os resultados. Para a melhor indicação dos procedimentos, procure um médico”, finaliza a Dra. Cláudia.

FONTE:

*DRA. CLÁUDIA MERLO: Médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS. Diretora da Clínica Cláudia Merlo. Instagram: @dra.claudiamerlo

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