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Saiba o que são e como tratar as veias em formato de teia de aranha no rosto

Publicado em 12 de novembro de 2021

 

Aos poucos, o mundo vai voltando a acelerar. Mesmo que a pandemia ainda esteja entre nós, o distanciamento social, que fez muita gente se trancar em casa, vai dando lugar a um encorajamento cada vez maior em sair de casa e retornar às atividades, sejam elas profissionais ou de lazer. Com esse retorno aos “velhos costumes”, voltam também as “velhas inquietações”. A preocupação com a beleza, certamente, é uma delas. As agendas dos salões e das clínicas de estética retomaram a sua concorrência de outrora, com os mais vaidosos querendo colocar a aparência em ordem.

Ao tirar a máscara após tanto tempo, um detalhe não fugiu aos olhos de muitos: o surgimento de pequenos e finos vasos sanguíneos, em formato de teia de aranha, principalmente no entorno do nariz, boca e bochechas. Chamadas de telangiectasias, essas veias dilatadas são inofensivas para a saúde em praticamente todos os casos, mas tem sido o motivo de desconforto de muitos pacientes de clínicas dermatológicas nos últimos meses. Presentes em peles de tonalidade mais clara, as telangiectasias podem ser sinal de envelhecimento ou efeito do uso de medicamentos, como anticoncepcionais e cremes à base de retinoides, bem como do consumo excessivo de álcool e cigarros.

A telangiectasia é mais comum em pacientes do sexo feminino e são encontradas logo abaixo da pele, normalmente com espessura inferior a um milímetro. A dilatação destas veias acaba ocasionando uma coloração mais escura no seu aspecto, do rosa, passando pelo vermelho mais escuro ou até mesmo roxo, quando pode gerar queimação e dor local. Como estão próximas à superfície da pele, mesmo que de reduzidas dimensões, as telangiectasias se tornam visíveis a olho nu, através de riscos. O tratamento é simples e indolor.

“As telangiectasias são tratadas de forma simples. Não é necessário creme anestésico e o paciente sente apenas um pequeno calor no local, mas que não caracteriza dor. O médico aponta sem encostar a ponteira para as telangiectasias e dispara o laser fazendo consequentemente o vasinho desaparecer já na primeira sessão. Quando o paciente tem muitas telangiectasias podemos pedir para fazer até três sessões, uma a cada quinze ou trinta dias. Mas, de forma geral, o resultado é imediato”, explica Monica Aribi, dermatologista que usa em seu consultório um aparelho chamado K-Laser Blue Derma, que conta com três comprimentos de onda.

Ao contrário de outros lasers infravermelhos, o K-Laser não se baseia na absorção de água, mas sim na absorção de melanina e hemoglobina. Graças ao seu maior coeficiente de energia em comparação aos lasers infravermelhos, ele possui propriedades antissépticas e bioestimulantes melhoradas. O comprimento de onda de 445nm é combinado com os de 660nm e 970nm para favorecer a bioestimulação dos tecidos superficiais e profundos. Para Monica Aribi, os benefícios da tecnologia são sentidos, com resultados muito mais eficientes.

“O K-laser Blue Derma se diferencia por ter sido criado para tratamentos de patologias e não só da parte estética. É extremamente eficaz para tratamento da acne ativa, principalmente em casos com muitas pústulas podendo vir a substituir o uso dos antibióticos e da isotretinoína por via oral”, afirma.

Ainda, de acordo com a médica, os benefícios do laser vão além. O mesmo tratamento pode ser usado também em úlceras diabéticas e feridas que não fecham, além de micose de unhas. Preocupações que, segundo a dermatologista, estão cada vez mais sendo observadas. Para ela, a pandemia fez com que as pessoas dessem mais valor para o seu próprio eu e seu entorno.

“Tratar da aparência é na maioria das vezes o pontapé inicial para que a pessoa cuide da saúde em geral. Minha frase logo é “Não há beleza sem saúde”. O que vejo aqui na minha clínica é que, ao se enxergar de forma mais agradável diante do espelho, a pessoa começa a querer fazer esportes, cuidar dos dentes e tudo mais”, finaliza.

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