VIDA ATIVA E SAÚDE – HIPERTENSÃO ARTERIAL.

As pessoas vivem atualmente, em um mundo globalizado, organizado de modo a amplificar, por meio da tecnologia, suas capacidades biológicas. Automóveis, elevadores, aviões, eletrodomésticos, computadores, celulares, um conjunto de artefatos complexos permitem uma nova relação entre pessoa e o mundo em que vive.

Movimentar-se deixa de ser natural pré-requisito das realizações cotidianas para ser tornar algo a ser praticado como lazer.

De acordo com a VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010, a HAS é definida como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA) estando associado a alterações funcionais e/de estruturais dos órgãos alvo (coração, encéfalo, rins, e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovascular fatais e não fatais.

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um distúrbio relativamente comum, que atinge cerca de 15 a 20% da população brasileira. È a mais frequente das doenças cardiovasculares e também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como o acidente vascular encefálico e o infarto agudo miocárdio, além da doença renal crônica terminal. Entretanto, muitas pessoas são portadoras de pressão alta e desconhecem o fato, pois o organismo habitua-se a essa elevação e a mantém silenciosa.

Porém, paulatinamente, ocorrem alterações que comprometem a integridade de órgãos como o coração, os rins, o encéfalo e os vasos sanguíneos, razão pela qual alguns autores radicalizam e denominam essa condição de a “assassina silenciosa por geralmente não causar qualquer sintoma durante anos até que um órgão vital seja afetado”

CAUSAS:

As causas da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) são variadas, não sendo raro encontrar casos em que vários fatores se combinam para produzi-las. Assim fatores como a hereditariedade, o estresse constante, a presente de distúrbios endócrinos e/ou renais e o uso de certos tipos medicamentos.
Estudos demonstram claramente a relação do ganho de peso com o surgimento de HAS. Foi estimado que 60% dos hipertensos tem mais de 20% de sobrepeso, sendo a gordura localizado centralmente mais predominante que a periférica, tanto em mulheres quanto em homens.

Podem –se destacar alguns fatores que contribuem para o surgimento da HAS, como: idade acima de 65 anos; maior prevalência em homens até 50 anos; sedentarismo; níveis socioeconômicos desfavoráveis e fatores genéticos, o envelhecimento parece ser um dos principais fatores para ocorrência de HAS. Entretanto, o aumento da prevalência de obesidade nesse mesmo período também tem contribuição para tal evolução.

É sabido também que se trata de uma de patologia de causa multifatorial, tendo os hábitos alimentares importante papel na etiologia. Destacam-se a obesidade, o excesso na ingestão de sódio, gorduras saturadas e cafeína, o nível de triglicérides elevado, o consumo de álcool e a deficiência nutricional de cálcio, potássio, fibras e magnésio, como os principais fatores de risco da dieta que interferem na HAS.

Prevenção:

É fundamental, sendo acertas as seguintes medidas no nível primário de proteção à saúde.
• Manter-se calmo, não permitindo de pressões ou familiares interfiram em seu estado emocional;
• Não fumar;
• Consultar o médico regularmente, atendendo rigorosamente as todas as orientações. (checks-ups e exames);
• Dormir bem.

Portanto, as mudanças no estilo de vida são recomendações fundamentais para a prevenção primária da HAS, notadamente nos indivíduos com pressão arterial considerada limítrofe.
A atividade física regular, é fundamental no processo de reabilitação de pessoas com HAS e deve ser realizada por pelo menos 30 minutos, com intensidade moderada, na maior parte dos dias da semana de forma contínua ou acumulada. A orientação ao aluno deve ser clara e objetiva, destacando a necessidade do aluno incorporar a atividade física nas atividades rotineiras como caminhada, subir escadas, realizar as atividades físicas domesticas dentro e fora de casa.

As modificações no estilo de vida vêm se mostrando eficientes na prevenção e no controle dos níveis elevados de PA. Diversos estudos demonstram que a prática regular e de exercício físico promoveu a redução da PA e, além disso, resultou em ganhos adicionais, como: diminuição do peso corpóreo, controle das dislipidemias, da resistência à insulina, do estresse e na cessação do tabagismo.

SAL:

O consumo excessivo de sal na dieta parece um dos principais causadores da PAS. No entanto, o sódio naturalmente encontrado nos alimentos não deve ser visto como o grande vilão da história, já que exerce funções importantes no metabolismo balanço hídrico corpóreo, contração muscular e regulação da pressão arterial.
O problema é o seu consumo excessivo, muito relacionado à ingestão de alimentos industrializados, como enlatados, embutidos, pratos congelados, molhos, e sopas prontas, produtos diet e light, e fast-foods que possuem na sua formulação, altos teores desse mineral.

A HUMANIDADE BUSCA O LIVRE ARBÍTRO. ENTÃO PRECISA SEMPRE FAZER ESCOLHAS.
A vida ativa pode melhorar as funções mentais, sociais,e físicas. A idéia de que a atividade corporal continuada exerce efeitos positivos sobre a capacidade funcional geral.

Bom treino
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